Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 21
Filter
1.
Einstein (Säo Paulo) ; 20: eAO7001, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375340

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Low platelet reactivity levels are associated with higher risk of bleeding in patients receiving dual antiplatelet therapy relative to patients with optimal platelet blockade. This study set out to evaluate the prevalence of low platelet reactivity in patients with acute myocardial infarction treated with ticagrelor and aspirin. Methods: Patients admitted with acute myocardial infarction who were already undergoing dual antiplatelet therapy with aspirin and ticagrelor were enrolled. Blood samples were collected 1 hour before and 2 hours after the maintenance dose of ticagrelor to investigate trough and the peak effects of the drug respectively. Platelet reactivity was measured by three methods: Multiplate®, PFA-100® with Innovance® PFA-P2Y cartridge and PFA-100® with Collagen/ADP cartridge. Platelet reactivity was assessed in the presence of peak levels of ticagrelor and defined according to previously validated cut-offs for each method (<19 AUC, >299 seconds and >116 seconds respectively). The level of significance was set at p<0.05. Results: Fifty patients were enrolled (44% with ST-elevation). Median duration of DAPT was 3 days (interquartile range, 2-5 days). On average, peak and trough platelet reactivity were markedly low and did not differ between different methods. Low platelet reactivity was common, but varied according to analytic method (PFA-100®/Innovance®PFA-P2Y: 86%; Multiplate®: 74%; PFA-100®/Collagen/ADP: 48%; p<0.001). Conclusion: Low platelet reactivity was very common in patients with acute myocardial infarction submitted to dual antiplatelet therapy with ticagrelor and aspirin. Findings of this study justify the investigation of less intensive platelet inhibition strategies aimed at reducing the risk of bleeding in this population, such as lower dose regimens or monotherapy with P2Y12 inhibitors.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(3): 381-390, jul.-set. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138518

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a frequência de síndrome de burnout grave em profissionais de terapia intensiva e correlacioná-la com o engajamento com o trabalho. Métodos: Foi distribuído um questionário autoaplicável que incluía o Inventário de Burnout de Maslach, a Escala de Depressão Ansiedade e Estresse e o questionário Gallup. Todas as análises foram estratificadas por local de trabalho (unidade de terapia intensiva ou unidade semi-intensiva) e por grupo profissional (enfermeiros versus médicos versus fisioterapeutas). Resultados: Entre fevereiro de 2017 e junho de 2017, 206 dos 325 profissionais convidados (63,4%) responderam aos questionários. Destes, 55 eram médicos (26,7%), 88 eram fisioterapeutas (42,7%) e 63 eram enfermeiros (30,6%). A frequência de burnout grave foi de 34,3% (27,9 - 41,4%), e não se identificaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. A frequência de casos graves ou muito graves de depressão, ansiedade ou estresse foi de 12,9%, 11,4% e 10,5%, respectivamente. O escore mediano (intervalo interquartil) observado pelo questionário Gallup foi 41 (34 - 48), e não se observaram diferenças entre os grupos profissionais ou locais de trabalho. Houve correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho (r = -0,148; p = 0,035). Conclusão: A frequência de burnout grave foi elevada entre os profissionais de saúde que trabalham na unidade de terapia intensiva e na unidade semi-intensiva. Existe uma correlação negativa entre burnout e engajamento com o trabalho.


ABSTRACT Objective: To evaluate the frequency of severe burnout syndrome among critical care providers and to correlate it with work engagement. Methods: A self-administered survey including the Maslach Burnout Inventory, Depression Anxiety and Stress Scales, and Gallup questionnaire was distributed. All analyses were stratified by setting (intensive care unit or step-down unit) and by professional group (nurses versus physicians versus physiotherapists). Results: Between February 2017 and June 2017, 206 out of 325 invited professionals (63.4%) answered the questionnaires. Of these, 55 were physicians (26.7%), 88 were physiotherapists (42.7%) and 63 were nurses (30.6%). The frequency of severe burnout was 34.3% (27.9 - 41.4%), and no difference was found between professional groups or settings. The frequency of severe or very severe cases of depression, anxiety or stress was 12.9%, 11.4% and 10.5%, respectively. The median (interquartile range) score observed on the Gallup questionnaire was 41 (34 - 48), and no differences were found between professional groups or settings. There was a negative correlation between burnout and work engagement (r = -0.148; p = 0.035). Conclusion: There is a high frequency of severe burnout among critical care providers working in the intensive care unit and step-down unit. There was a negative correlation between burnout and work engagement.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Physicians/psychology , Burnout, Professional/epidemiology , Physical Therapists/psychology , Nurses/psychology , Anxiety/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Critical Care , Depression/epidemiology , Occupational Stress/epidemiology , Work Engagement , Intensive Care Units
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eGS4913, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1039744

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate indications, results and strategy of retinal exams requested at Primary Care Units. Methods A retrospective study that analyzed the indications and results of retinal exams, in the modalities clinical dilated fundus exams and color fundus photographs. In the following situations, patients were considered eligible for color fundus photographs if visual acuity was normal and ocular symptoms were absent: diabetes mellitus and/or hypertension, in use of drugs with potential retinal toxicity, diagnosis or suspicion of glaucoma, stable and asymptomatic retinopathies, except myopia greater than -3.00 diopters. Results A total of 1,729 patients were evaluated (66% female, age 63.5±15.5 years), and 1,190 underwent clinical dilated fundus exam and 539 underwent color fundus photographs. Diabetes was present in 32.2%. The main indications were diabetes (23.7%) and glaucoma evaluation (23.5%). In 3.4% of patients there was no apparent indication. The main results were a large cup/disc ratio (30.7%) and diabetic retinopathy (13.2%). Exam was normal in 9.6%, detected peripheral changes in 7% and could not be performed in 1%. Considering patients eligible for fundus photographs (22.4%), more than half underwent clinical dilated fundus exams. Conclusion Regarding exam modality, there were no important differences in the distribution of indications or diagnosis. Color fundus photograph is compatible with telemedicine and more cost-effective, and could be considered the strategy of choice in some scenarios. Since there are no clear guidelines for retinal exams indications or the modality of choice, this study may contribute to such standardization, in order to optimize public health resources.


RESUMO Objetivo Avaliar as indicações, os resultados e a estratégia de exames de retina solicitados em Unidades Básicas de Saúde. Métodos Estudo retrospectivo no qual foram analisados as indicações e os resultados de exames de retina, nas modalidades mapeamento de retina e retinografia. Em casos de boa acuidade visual e sintomas oculares ausentes, foram considerados elegíveis para avaliação por retinografia: pacientes com diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica, em uso de medicação com potencial toxicidade retiniana, diagnóstico ou suspeita de glaucoma, e retinopatias estáveis e assintomáticas, exceto miopia maior que -3,00 dioptrias. Resultados Foram avaliados 1.729 pacientes (66% do sexo feminino, idade 63,5±15,5 anos). Destes, 1.190 realizaram mapeamento de retina e 539 realizaram retinografia. Diabetes estava presente em 32,2%. As principais indicações para solicitação do exame foram diabetes (23,7%) e investigação de glaucoma (23,5%). Em 3,4%, não havia indicação aparente. Os principais resultados foram aumento da escavação papilar (30,7%) e retinopatia diabética (13,2%). O exame foi normal em 9,6%; detectou alterações periféricas em 7%; e sua realização foi impossível em 1%. Dos pacientes elegíveis para retinografia (22,4%), mais da metade foi submetida ao mapeamento de retina. Conclusão Não houve diferenças importantes nas distribuições de indicações ou diagnósticos em relação à modalidade de exame. A retinografia, compatível com telemedicina e mais custo-efetiva, pode ser considerada a modalidade de escolha em determinadas situações. Na ausência de consenso quanto às indicações para a solicitação de exames da retina ou sua modalidade, este estudo pode contribuir para tal padronização, de modo a otimizar recursos do sistema público de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Primary Health Care/statistics & numerical data , Retina , Retinal Diseases/diagnosis , Diagnostic Techniques, Ophthalmological/economics , Physical Examination , Photography , Visual Acuity , Retrospective Studies , Telemedicine , Diabetic Retinopathy/diagnosis , Fundus Oculi , Middle Aged
4.
Einstein (Säo Paulo) ; 17(2): eAO4156, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989777

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To develop and test a beat-to-beat blood pressure monitoring device during coronary angiography, and compare it with invasive blood pressure monitoring. Methods Twenty-eight patients with an indication for hemodynamic study were selected for this investigation, and kept in supine position. Before starting the coronary angiography, they were instructed about the use of the left radial bracelet for beat-to-beat blood pressure monitoring. Results There was a significant difference between the time required for the catheterization laboratory team to acquire the first invasive blood pressure reading and the time to obtain the first beat-to-beat reading (11.1±5.1 and 1.5±1.8, respectively; p<0.0001). The intraclass correlation coefficients (95%CI) of systolic and diastolic blood pressures were 0.897 (0.780-0.952) and 0.876 (0.734-0.942), indicating good reproducibility. Conclusion This study showed the process to develop a beat-to-beat blood pressure monitoring device. When compared to invasive blood pressure monitoring, there were no significant differences between the two methods. This technique may play a promising coadjuvant role when combined with invasive monitoring during coronary angiography procedures.


RESUMO Objetivo Desenvolver e validar um equipamento para monitorização de pressão arterial batimento a batimento, durante a realização de coronariografia, e comparar com as medidas de pressão arterial invasiva obtidas. Métodos Foram selecionados 28 pacientes com indicação de estudo hemodinâmico, que permaneceram em decúbito dorsal horizontal e, antes do início da coronariografia, foram orientados quanto ao uso da pulseira radial esquerda para monitorização da pressão arterial batimento a batimento. Resultados Houve diferença significativa entre o tempo necessário para a equipe de hemodinâmica adquirir a primeira medida da pressão arterial invasiva e o tempo da primeira medida da pressão arterial batimento a batimento (11,1±5,1 e 1,5±1,8, respectivamente; p<0,0001). Os coeficientes de correlação intraclasse (IC95%) da pressão arterial sistólica e da diastólica foram 0,897 (0,780-0,952) e 0,876 (0,734-0,942), indicando boa reprodutibilidade. Conclusão Este estudo demonstrou o processo de desenvolvimento de um equipamento para avaliação da pressão arterial batimento a batimento. Quando comparado com a pressão arterial invasiva, não foram encontradas diferenças significativas entre as duas medidas. Essa técnica pode constituir ferramenta coadjuvante promissora, associada à monitorização invasiva, durante procedimentos de coronariografia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Blood Pressure Determination/instrumentation , Blood Pressure Monitors , Coronary Angiography/methods , Blood Pressure Determination/methods , Reproducibility of Results , Equipment Design , Heart Rate/physiology , Middle Aged
5.
Arq. bras. cardiol ; 109(2): 103-109, Aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-887907

ABSTRACT

Abstract Background: Depressive symptoms are independently associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) among individuals with non-diagnosed CVD. The mechanisms underlying this association, however, remain unclear. Inflammation has been indicated as a possible mechanistic link between depression and CVD. Objectives: This study evaluated the association between persistent depressive symptoms and the onset of low-grade inflammation. Methods: From a database of 1,508 young (mean age: 41 years) individuals with no CVD diagnosis who underwent at least two routine health evaluations, 134 had persistent depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI ≥ 10, BDI+) and 1,374 had negative symptoms at both time points (BDI-). All participants had been submitted to repeated clinical and laboratory evaluations at a regular follow-up with an average of 26 months from baseline. Low-grade inflammation was defined as plasma high-sensitivity C-Reactive Protein (CRP) concentrations > 3 mg/L. The outcome was the incidence of low-grade inflammation evaluated by the time of the second clinical evaluation. Results: The incidence of low-grade inflammation was more frequently observed in the BDI+ group compared to the BDI- group (20.9% vs. 11.4%; p = 0.001). After adjusting for sex, age, waist circumference, body mass index, levels of physical activity, smoking, and prevalence of metabolic syndrome, persistent depressive symptoms remained an independent predictor of low-grade inflammation onset (OR = 1.76; 95% CI: 1.03-3.02; p = 0.04). Conclusions: Persistent depressive symptoms were independently associated with low-grade inflammation onset among healthy individuals.


Resumo Fundamento: Sintomas depressivos estão associados de forma independente ao risco aumentado de doença cardiovascular (DCV) em indivíduos com DCV não diagnosticada. Os mecanismos subjacentes a essa associação, entretanto, não estão claros. Inflamação tem sido indicada como um possível elo mecanicista entre depressão e DCV. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre sintomas depressivos persistentes e o início de inflamação de baixo grau. Métodos: De um banco de dados de 1.508 indivíduos jovens (idade média: 41 anos) sem diagnóstico de DCV submetidos a pelo menos duas avaliações de saúde de rotina, 134 tinham sintomas depressivos persistentes (Inventário de Depressão de Beck - BDI ≥10, BDI+) e 1.374 não apresentavam sintomas em nenhuma das ocasiões (BDI-). Todos os participantes foram submetidos a repetidas avaliações clínicas e laboratoriais em seguimento regular, cuja média foi de 26 meses desde a condição basal. Definiu-se inflamação de baixo grau como concentração plasmática de proteína C reativa (PCR) ultrassensível > 3 mg/L. O desfecho foi a incidência de inflamação de baixo grau por ocasião da segunda avaliação clínica. Resultados: A incidência de inflamação de baixo grau foi maior no grupo BDI+ em comparação ao grupo BDI- (20,9% vs. 11,4%; p = 0,001). Após ajuste para sexo, idade, circunferência abdominal, índice de massa corporal, níveis de atividade física, tabagismo e prevalência de síndrome metabólica, os sintomas depressivos persistentes continuaram sendo um preditor independente de início de inflamação de baixo grau (OR = 1,76; IC 95%: 1,03-3,02; p = 0,04). Conclusões: Sintomas depressivos persistentes foram independentemente associados com início de inflamação de baixo grau em indivíduos saudáveis.

6.
Arq. bras. cardiol ; 106(3): 210-217, Mar. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-777105

ABSTRACT

Background: Despite the availability of guidelines for treatment of heart failure (HF), only a few studies have assessed how hospitals adhere to the recommended therapies. Objectives: Compare the rates of adherence to the prescription of angiotensin-converting enzyme inhibitor or angiotensin II receptor blockers (ACEI/ARB) at hospital discharge, which is considered a quality indicator by the Joint Commission International, and to the prescription of beta-blockers at hospital discharge, which is recommended by national and international guidelines, in a hospital with a case management program to supervise the implementation of a clinical practice protocol (HCP) and another hospital that follows treatment guidelines (HCG). Methods: Prospective observational study that evaluated patients consecutively admitted to both hospitals due to decompensated HF between August 1st, 2006, and December 31st, 2008. We used as comparing parameters the prescription rates of beta-blockers and ACEI/ARB at hospital discharge and in-hospital mortality. Results: We analyzed 1,052 patients (30% female, mean age 70.6 ± 14.1 years), 381 (36%) of whom were seen at HCG and 781 (64%) at HCP. The prescription rates of beta-blockers at discharge at HCG and HCP were both 69% (p = 0.458), whereas those of ACEI/ARB were 83% and 86%, respectively (p = 0.162). In-hospital mortality rates were 16.5% at HCP and 27.8% at HCG (p < 0.001). Conclusion: There was no difference in prescription rates of beta-blocker and ACEI/ARB at hospital discharge between the institutions, but HCP had lower in-hospital mortality. This difference in mortality may be attributed to different clinical characteristics of the patients in both hospitals.


Fundamento: Apesar da disponibilidade de diretrizes de tratamento para insuficiência cardíaca (IC), há poucos estudos avaliando a adesão dos hospitais ao tratamento preconizado. Objetivos: Comparar as taxas de adesão à prescrição de inibidor da enzima conversora da angiotensina ou antagonista do receptor de angiotensina II (IECA/BRA) na alta hospitalar, considerada indicadora de qualidade pela Joint Commission International, e à prescrição de betabloqueador na alta hospitalar, preconizada por diretrizes nacionais e internacionais, em um hospital que utiliza gerenciamento de casos para supervisionar a implementação de um protocolo assistencial (HPA) e outro que utiliza diretrizes de tratamento (HDT). Métodos: Estudo observacional prospectivo que avaliou pacientes consecutivamente admitidos em ambos os hospitais por IC descompensada entre 1º de agosto de 2006 a 31 de dezembro de 2008. Os parâmetros comparados entre os hospitais foram as taxas de prescrição de betabloqueador e IECA/BRA na alta hospitalar e a mortalidade intra-hospitalar. Resultados: Analisamos 1.052 pacientes (30% do sexo feminino, média de idade 70,6 ± 14,1 anos) dos quais 381 (36%) eram do HDT e 781 (64%) do HPA. No HDT e no HPA, as taxas de prescrição de betabloqueador na alta foram ambas de 69% (p = 0,458), e de prescrição de IECA/BRA foi de 83% e 86%, respectivamente (p = 0,162). A mortalidade intra-hospitalar foi de 16,5% no HPA e de 27,8% no HDT (p < 0,001). Conclusão: Não houve diferença entre as instituições em relação à prescrição de betabloqueador e IECA/BRA na alta hospitalar, mas a mortalidade intra-hospitalar foi menor no HPA. Esta diferença na mortalidade pode ser atribuída às características clínicas distintas dos pacientes em ambos os hospitais.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Guideline Adherence/statistics & numerical data , Heart Failure/drug therapy , Hospitalization/statistics & numerical data , Angiotensin Receptor Antagonists/therapeutic use , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Brazil/epidemiology , Clinical Protocols/standards , Hospital Mortality , Heart Failure/mortality , Hospitals/standards , Hospitals/statistics & numerical data , Prospective Studies , Patient Discharge/statistics & numerical data , Quality Indicators, Health Care
8.
Arq. bras. cardiol ; 105(3): 241-247, Sept. 2015. ilus, tab
Article in English | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-761513

ABSTRACT

AbstractBackground:Predicting mortality in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation (TAVI) remains a challenge.Objectives:To evaluate the performance of 5 risk scores for cardiac surgery in predicting the 30-day mortality among patients of the Brazilian Registry of TAVI.Methods:The Brazilian Multicenter Registry prospectively enrolled 418 patients undergoing TAVI in 18 centers between 2008 and 2013. The 30-day mortality risk was calculated using the following surgical scores: the logistic EuroSCORE I (ESI), EuroSCORE II (ESII), Society of Thoracic Surgeons (STS) score, Ambler score (AS) and Guaragna score (GS). The performance of the risk scores was evaluated in terms of their calibration (Hosmer–Lemeshow test) and discrimination [area under the receiver–operating characteristic curve (AUC)].Results:The mean age was 81.5 ± 7.7 years. The CoreValve (Medtronic) was used in 86.1% of the cohort, and the transfemoral approach was used in 96.2%. The observed 30-day mortality was 9.1%. The 30-day mortality predicted by the scores was as follows: ESI, 20.2 ± 13.8%; ESII, 6.5 ± 13.8%; STS score, 14.7 ± 4.4%; AS, 7.0 ± 3.8%; GS, 17.3 ± 10.8%. Using AUC, none of the tested scores could accurately predict the 30-day mortality. AUC for the scores was as follows: 0.58 [95% confidence interval (CI): 0.49 to 0.68, p = 0.09] for ESI; 0.54 (95% CI: 0.44 to 0.64, p = 0.42) for ESII; 0.57 (95% CI: 0.47 to 0.67, p = 0.16) for AS; 0.48 (95% IC: 0.38 to 0.57, p = 0.68) for STS score; and 0.52 (95% CI: 0.42 to 0.62, p = 0.64) for GS. The Hosmer–Lemeshow test indicated acceptable calibration for all scores (p > 0.05).Conclusions:In this real world Brazilian registry, the surgical risk scores were inaccurate in predicting mortality after TAVI. Risk models specifically developed for TAVI are required.


ResumoFundamento:Ainda é desafiador prever a mortalidade de pacientes que se submetem ao TAVI (sigla do inglês Transcatheter Aortic Valve Implantation).Objetivos:Avaliar o desempenho de cinco escores de risco para cirurgia cardíaca em prever mortalidade em 30 dias de pacientes inscritos no Registro Brasileiro de TAVI.Métodos:O Registro Multicêntrico Brasileiro inscreveu prospectivamente 418 pacientes submetidos ao TAVI em 18 centros entre 2008 e 2013. Os seguintes escores cirúrgicos foram usados para calcular o risco de mortalidade no período de 30 dias: EuroSCORE I (ESI) logístico, EuroSCORE II (ESII), STS Score (STS), Ambler Score (AS) e Guaragna Score (GS). O desempenho dos escores de risco foram avaliados através de sua calibração (teste Hosmer-Lemeshow) e discriminação [área sob a curva (AUC) do inglês receiver-operating characteristic curve)].Resultados:A idade média foi de 81,5 ± 7,7 anos. A prótese aórtica CoreValve (Medtronic) foi usada em 86,1% da coorte e a abordagem transfemural usada em 96,2%. A mortalidade observada no período de 30 dias foi de 9,1%. A mortalidade no período de 30 dias prevista pelos escores foi: ESI, 20,2 ± 13,8%; ESII, 6,5 ± 13,8%; STS, 14,7 ± 4,4%; AS, 7,0 ± 3,8%; GS, 17,3 ± 10,8%. Nenhum dos escores testados com a AUC foi capaz de prever a mortalidade no período de 30 dias de forma precisa. As AUC para os escores foram: 0,58 [95% de intervalo de confiança (IC): 0,49 a 0,68, p = 0,09] para ESI; 0,54 (IC de 95%: 0,44 a 0,64, p = 0,42) para ESII; 0,57 (IC de 95%: 0,47 a 0,67, p = 0,16) para AS; 0,48 (IC de 95%: 0,38 a 0,57, p = 0,68) para STS e 0,52 (IC de 95%: 0,42 a 0,62, p = 0,64) para GS. O teste Hosmer-Lemeshow indicou uma calibração aceitável para todos os escores (p > 0,05).Conclusões:Neste registro brasileiro de mundo real, os escores de risco cirúrgico foram imprecisos para prever a mortalidade após o TAVI. São necessários modelos de risco desenvolvidos especificamente para o TAVI.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Risk Assessment/methods , Transcatheter Aortic Valve Replacement/mortality , Aortic Valve Stenosis/mortality , Aortic Valve Stenosis/surgery , Brazil , Calibration , Epidemiologic Methods , Reference Values , Reproducibility of Results , Time Factors
9.
Arq. bras. cardiol ; 105(2): 145-150, Aug. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-757999

ABSTRACT

AbstractBackground:The prevalence and clinical outcomes of heart failure with preserved left ventricular ejection fraction after acute myocardial infarction have not been well elucidated.Objective:To analyze the prevalence of heart failure with preserved left ventricular ejection fraction in acute myocardial infarction and its association with mortality.Methods:Patients with acute myocardial infarction (n = 1,474) were prospectively included. Patients without heart failure (Killip score = 1), with heart failure with preserved left ventricular ejection fraction (Killip score > 1 and left ventricle ejection fraction ≥ 50%), and with systolic dysfunction (Killip score > 1 and left ventricle ejection fraction < 50%) on admission were compared. The association between systolic dysfunction with preserved left ventricular ejection fraction and in-hospital mortality was tested in adjusted models.Results:Among the patients included, 1,256 (85.2%) were admitted without heart failure (72% men, 67 ± 15 years), 78 (5.3%) with heart failure with preserved left ventricular ejection fraction (59% men, 76 ± 14 years), and 140 (9.5%) with systolic dysfunction (69% men, 76 ± 14 years), with mortality rates of 4.3%, 17.9%, and 27.1%, respectively (p < 0.001). Logistic regression (adjusted for sex, age, troponin, diabetes, and body mass index) demonstrated that heart failure with preserved left ventricular ejection fraction (OR 2.91; 95% CI 1.35–6.27; p = 0.006) and systolic dysfunction (OR 5.38; 95% CI 3.10 to 9.32; p < 0.001) were associated with in-hospital mortality.Conclusion:One-third of patients with acute myocardial infarction admitted with heart failure had preserved left ventricular ejection fraction. Although this subgroup exhibited more favorable outcomes than those with systolic dysfunction, this condition presented a three-fold higher risk of death than the group without heart failure. Patients with acute myocardial infarction and heart failure with preserved left ventricular ejection fraction encounter elevated short-term risk and require special attention and monitoring during hospitalization.


ResumoFundamento:A prevalência e os desfechos clínicos em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada pós-infarto agudo do miocárdio ainda não foram bem elucidados.Objetivo:Analisar a prevalência de insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada no infarto agudo do miocárdio e sua associação com a mortalidade.Métodos:Pacientes com infarto agudo do miocárdio (n = 1.474) foram incluídos prospectivamente. Pacientes admitidos sem insuficiência cardíaca (Killip = 1), com insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (Killip > 1 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≥ 50%) e com insuficiência cardíaca sistólica (Killip > 1 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 50%) foram comparados. A associação entre insuficiência cardíaca sistólica e com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada, com a mortalidade hospitalar foi testada em modelos ajustados.Resultados:Dentre os incluídos, 1.256 (85,2%) pacientes foram admitidos sem insuficiência cardíaca (72% homens, 67 ± 15 anos), 78 (5,3%) com insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (59% homens, 76 ± 14 anos) e 140 (9,5%) com insuficiência cardíaca sistólica (69% homens, 76 ± 14 anos), com mortalidade, respectivamente, de 4,3; 17,9 e 27,1% (p < 0,001). A regressão logística (ajustada para sexo, idade, troponina, diabetes e índice de massa corporal) demonstrou que insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada (odds ratio de 2,91; intervalo de confiança de 95% de 1,35-6,27; p = 0,006) e insuficiência cardíaca sistólica (odds ratio de 5,38; intervalo de confiança de 95% de 3,10-9,32; p < 0,001) se associaram à mortalidade intra-hospitalar.Conclusão:Um terço dos pacientes com infarto agudo do miocárdio admitidos com insuficiência cardíaca apresentou fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada. Apesar de esse subgrupo ter evolução mais favorável que os pacientes com insuficiência cardíaca sistólica, ele apresentou risco de morte três vezes maior do que o grupo sem insuficiência cardíaca. Pacientes com infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo preservada apresentaram elevado risco em curto prazo e mereceram especial atenção e monitorização durante a internação hospitalar.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure/epidemiology , Heart Failure/physiopathology , Myocardial Infarction/epidemiology , Myocardial Infarction/physiopathology , Stroke Volume/physiology , Brazil/epidemiology , Diastole/physiology , Epidemiologic Methods , Hospitalization , Prognosis , Systole/physiology , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Ventricular Function, Left/physiology
11.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(3): 295-299, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-723928

ABSTRACT

Objective To correlate arrhythmic symptoms with the presence of significant arrhythmias through the external event monitoring (web-loop). Methods Between January and December 2011, the web-loop was connected to 112 patients (46% of them were women, mean age 52±21 years old). Specific arrhythmic symptoms were defined as palpitations, pre-syncope and syncope observed during the monitoring. Supraventricular tachycardia, atrial flutter or fibrillation, ventricular tachycardia, pauses greater than 2 seconds or advanced atrioventricular block were classified as significant arrhythmia. The association between symptoms and significant arrhythmias were analyzed. Results The web-loop recorded arrhythmic symptoms in 74 (66%) patients. Of these, in only 14 (19%) patients the association between symptoms and significant cardiac arrhythmia was detected. Moreover, significant arrhythmia was found in 11 (9.8%) asymptomatic patients. There was no association between presence of major symptoms and significant cardiac arrhythmia (OR=0.57, CI95%: 0.21-1.57; p=0.23). Conclusion We found no association between major symptoms and significant cardiac arrhythmia in patients submitted to event recorder monitoring. Event loop recorder was useful to elucidate cases of palpitations and syncope in symptomatic patients. .


Objetivo Correlacionar sintomas arrítmicos com a presença de arritmias significativas por meio do monitor de eventos externo (web-loop). Métodos Entre janeiro e dezembro de 2011, o web-loop foi instalado em 112 pacientes (46% mulheres, 52±21 anos). Sintomas específicos foram definidos como palpitação, pré-síncope e síncope, presentes durante a monitorização. Arritmia significativa foi definida como taquicardia paroxística supraventricular, flutter e fibrilação atrial, taquicardia ventricular, pausas superiores a 2 segundos ou bloqueio atrioventricular avançado. A associação entre presença de sintomas e arritmias significativas foi avaliada. Resultados O monitor de eventos registrou sintomas específicos em 74 (66%) pacientes, entretanto a associação entre sintomas específicos e arritmia significativa foi observada em apenas 14 (19%) deles. Em 11 pacientes (9,8%), foi detectada arritmia significativa na ausência de sintomas. Não houve associação entre a presença de sintomas e a detecção de arritmia significativa (OR=0,57, IC95%: 0,21-1,57; p=0,23). Conclusão Em pacientes monitorizados pelo web-loop, não houve associação entre a presença de sintomas específicos e a detecção de arritmias significativas. O monitor de eventos pode ter importância na elucidação de sintomas de palpitações e síncope dos pacientes. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Middle Aged , Young Adult , Arrhythmias, Cardiac/diagnosis , Arrhythmias, Cardiac/physiopathology , Electrocardiography, Ambulatory/instrumentation , Syncope/diagnosis , Syncope/physiopathology , Arrhythmias, Cardiac/etiology , Chi-Square Distribution , Electrocardiography, Ambulatory/methods , Reproducibility of Results , Time Factors
12.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(2): 154-158, Apr-Jun/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-713009

ABSTRACT

Objective To evaluate the clinical and epidemiological profile of patients with valvular heart disease who arrived decompensated at the emergency department of a university hospital in Brazil. Methods A descriptive analysis of clinical and echocardiographic data of 174 patients with severe valvular disease, who were clinically decompensated and went to the emergency department of a tertiary cardiology hospital, in the State of São Paulo, in 2009. Results The mean age of participants was 56±17 years and 54% were female. The main cause of valve disease was rheumatic in 60%, followed by 15% of degenerative aortic disease and mitral valve prolapse in 13%. Mitral regurgitation (27.5%) was the most common isolated valve disease, followed by aortic stenosis (23%), aortic regurgitation (13%) and mitral stenosis (11%). In echocardiographic data, the mean left atrial diameter was 48±12mm, 38±12mm for the left ventricular systolic diameter, and 54±12mm for the diastolic diameter; the mean ejection fraction was 56±13%, and the mean pulmonary artery pressure was 53±16mmHg. Approximately half of patients (44%) presented atrial fibrillation, and over one third of them (37%) had already undergone another cardiac surgery. Conclusion: Despite increased comorbidities and age-dependent risk factors commonly described in patients with valvular heart disease, the clinical profile of patients arriving at the emergency department represented a cohort of rheumatic patients in more advanced stages of disease. These patients require priority care in high complexity specialized hospitals. .


Objetivo Avaliar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com doença valvar que chegaram descompensados no pronto atendimento de um hospital universitário de referência nacional. Métodos Análise descritiva de dados clínicos e ecocardiográficos de 174 pacientes consecutivos portadores de doença valvar grave, que apresentaram descompensação clínica e procuraram atendimento no pronto-socorro de um hospital terciário de cardiologia do Estado de São Paulo no ano de 2009. Resultados Dos 174 pacientes avaliados, a média etária foi de 56±17 anos e 54% eram do gênero feminino. A principal etiologia da doença valvar foi a reumática (60%), seguida pela doença degenerativa aórtica (15%) e pelo prolapso mitral (13%). A valvopatia mais comumente observada de forma isolada foi a insuficiência mitral (27,5%), seguida por estenose aórtica (23%), insuficiência aórtica (13%) e estenose mitral (11%). Nos dados ecocardiográficos, a média do diâmetro do átrio esquerdo foi de 48±12mm, do ventrículo esquerdo na sístole foi de 38±12mm, e diástole foi de 54±12mm; a média da fração de ejeção foi de 56±13% e a pressão pulmonar média foi de 53±16mmHg. Aproximadamente metade dos pacientes (44%) estava em fibrilação atrial, e mais de um terço dos pacientes (37%) já havia sido submetido a outra cirurgia cardíaca. Conclusão Apesar do aumento das comorbidades e dos fatores de risco idade dependentes comumente descritos nos portadores de cardiopatia valvar, o perfil clínico dos sujeitos que chegaram ao pronto atendimento representou uma coorte de pacientes reumáticos em estágios mais avançados de doença. Esses pacientes requerem atendimento prioritário em serviço ...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Atrial Fibrillation/epidemiology , Diabetes Mellitus/epidemiology , Heart Valve Diseases/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Comorbidity , Echocardiography , Emergency Service, Hospital , Heart Valve Diseases/etiology , Risk Factors , Rheumatic Diseases/complications
14.
Einstein (Säo Paulo) ; 11(3): 357-363, jul.-set. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-688641

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a adesão aos indicadores de qualidade assistencial ao longo da implementação de um protocolo assistencial de infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: Em 1º de março de 2005 foi implementado o protocolo assistencial de infarto agudo do miocárdio. Foram selecionados pacientes admitidos de 1ºde março de 2005 a 31 de dezembro de 2012 (n=1.431). Para comparação, utilizamos os dados de pacientes admitidos por infarto na fase pré-protocolo (n=306). Comparamos a taxa de adesão aos indicadores (taxa de prescrição de AAS na admissão hospitalar e na alta hospitalar, betabloqueador na alta e tempo porta-balão) entre as fases pré e pós-implementação do protocolo, além de tempo de permanência hospitalar e mortalidade intra-hospitalar nas diferentes fases. RESULTADOS: As taxas de prescrição de AAS na admissão e na alta hospitalar, e de betabloqueador foram maiores na fase pós versus a pré-implementação do protocolo: 99,6% versus 95,8% (p<0,001); 99,1% versus 95,8% (p<0,001) e 95,9% versus 81,7% (p<0,001), respectivamente. A taxa de prescrição de AAS aumentou ao longo da implementação do protocolo, atingindo 100% de 2009 a 2012. O tempo porta-balão pós versus pré foi de 86(32) minutos versus 93(51), respectivamente (p=0,20). O tempo de permanência hospitalar foi semelhante na fase pré versus pós-protocolo: 6(6) dias versus 6(4) dias (p=0,34). A mortalidade intra-hospitalar foi de 7,6% no pré-protocolo, 8,7% entre 2005 e 2008 e 5,3% entre 2009 e 2012 (p=0,04). CONCLUSÃO: A implementação do protocolo assistencial refletiu-se na maior adesão aos indicadores de qualidade.


OBJECTIVE: To evaluate the compliance rates to quality of care indicators along the implementation of an acute myocardial infarction clinical practice guideline. METHODS: A clinical guideline for acute myocardial infarction was introduced on March 1st, 2005. Patients admitted for acute myocardial infarction from March 1st, 2005 to December 31st, 2012 (n=1,431) were compared to patients admitted for acute myocardial infarction before the implementation of the protocol (n=306). Compliance rates to quality of care indicators (ASA prescription on hospital admission and discharge, betablockers on discharge and door-to-balloon time) as well as the length of hospital stay and in-hospital mortality were compared before and after the implementation of the clinical guideline. RESULTS: The rates of ASA prescription on admission, on discharge and of betablockers were higher after guideline implementation: 99.6% versus 95.8% (p<0.001); 99.1% versus 95.8% (p<0.001); and 95.9% versus 81.7% (p<0.001), respectively. ASA prescription rate increased over time, reaching 100% from 2009 to 2012. Door-to-balloon time after versus before implementation was of 86(32) minutes versus 93(51) (p=0.20). The length of hospital stay after the implementation versus before was of 6(6) days versus 6(4) days (p=0.34). In-hospital mortality was 7.6% (before the implementation), 8.7% between 2005 and 2008, and 5.3% between 2009 and 2012, (p=0.04). CONCLUSION: The implementation of an acute myocardial infarction clinical practice guideline was associated with an increase in compliance to quality of care indicators.


Subject(s)
Myocardial Infarction , Practice Guidelines as Topic , Quality Indicators, Health Care , Quality of Health Care
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(1): 13-17, jan.-mar. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674482

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A denervação simpática renal (DSR) é estratégia promissora no tratamento da hipertensão arterial resistente. Nenhum estudo avaliou o efeito da DSR na qualidade de vida em nosso meio, objetivo deste estudo. MÉTODOS: O questionário EuroQol-5 Dimensions (EQ-5D-5L) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida de 10 pacientes submetidos a DSR, sendo aplicado antes e 3 meses após o procedimento. RESULTADOS: A média de idade foi de 47,3 ± 12 anos e 90% dos pacientes eram do sexo feminino. A pressão arterial basal foi de 187 ± 37,5/104 ± 18,5 mmHg e o número de anti-hipertensivos utilizados foi de 7,6 ± 1,3. Antes do procedimento, o valor atribuído ao estado de saúde foi de 37,5 ± 22,7, aumentando aos 3 meses para 70,5 ± 20,9 (P = 0,01). No seguimento, além da diminuição do número de anti-hipertensivos (7,6 ± 1,3 vs. 6 ± 2,2; P = 0,05), foi observada tendência a queda dos níveis da pressão sistólica (187 ± 36 mmHg vs. 170 ± 44 mmHg; P = 0,10) e da pressão diastólica (104 ± 18 mmHg vs. 98 ± 20 mmHg; P = 0,20). A melhora do estado de saúde resultou da redução de problemas relacionados a mobilidade, atividades usuais, dor/desconforto e ansiedade/depressão. A magnitude da redução da pressão arterial não se associou à melhora da qualidade de vida em todos os pacientes. Por outro lado, aqueles que experimentaram redução do número de anti-hipertensivos relataram melhor estado de saúde. CONCLUSÕES: Hipertensos resistentes apresentam baixos escores de estado de saúde. A DSR apontou melhora da qualidade de vida na maioria dos pacientes. Estudos maiores são necessários para confirmar benefícios consistentes.


BACKGROUND: Renal sympathetic denervation (RSD) is a promising strategy in the treatment of resistant hypertension. No studies have assessed the effect of RSD on quality of life in our country, which was the aim of this study. METHODS: The EuroQol-5 Dimensions questionnaire (EQ-5D-5L) was chosen to evaluate quality of life in 10 patients undergoing RSD, and it was applied before and 3 months after the procedure. RESULTS: Mean age was 47.3 ± 12 years and 90% of the patients were female. Baseline blood pressure was 187 ± 37.5/104 ± 18.5 mmHg and the number of antihypertensive drugs was 7.6 ± 1.3. Before the procedure, the value assigned to health status was 37.5 ± 22.7, increasing at 3 months to 70.5 ± 20.9 (P = 0.01). In the follow-up, in addition to a decrease in the number of antihypertensive drugs (7.6 ± 1.3 vs. 6 ± 2.2; P = 0.05), a trend towards reduced levels of systolic blood pressure (187 ± 36 mmHg vs 170 ± 44 mmHg; P = 0.10) and diastolic blood pressure (104 ± 18 mmHg vs 98 ± 20 mmHg; P = 0.20) was observed. Health status improvement resulted from a reduction of problems related to mobility, usual activities, pain/discomfort and anxiety/depression. The magnitude of blood pressure reduction was not associated with improved quality in all of the patients. On the other hand, those who had a decrease in the number of antihypertensive drugs reported a better health status. CONCLUSIONS: Patients with resistant hypertension have poor health status scores. RSD improved quality of life in most patients. Further studies are required to confirm consistent benefits.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Renal Artery/physiology , Hypertension/physiopathology , Quality of Life , Sympathectomy/methods , Anxiety , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Depression , Health , Surveys and Questionnaires
17.
Arq. bras. cardiol ; 95(4): 541-546, out. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568953

ABSTRACT

A estenose valvar aórtica é cada vez mais prevalente concordante com o envelhecimento populacional. Por conseguinte, torna-se mais comum o atendimento de pacientes assintomáticos com estenose aórtica grave. Embora os pacientes com estenose aórtica grave sem sintomas façam parte de um mesmo grupo, são heterogêneos sob o ponto de vista clínico, laboratorial e ecocardiográfico. A abordagem desses pacientes traz à tona o dilema do tratamento clínico versus cirúrgico: submeter o paciente aos riscos da cirurgia ou mantê-lo em observação clínica sob o perigo do dano miocárdio irreversível ou mesmo da morte súbita? Sob esta perspectiva, baseando-se na literatura atual, este artigo fornece ferramentas que auxiliam na estratificação dos pacientes. A área valvar, grau de calcificação, velocidade de fluxo transvalvar aórtico, hipertrofia ventricular esquerda e teste de esforço alterado são os fatores que colocam os portadores de estenose aórtica grave assintomáticos em um grupo denominado de muito alto risco, em que a estratégia cirúrgica passa a ser considerada.


Aortic valve stenosis has become increasingly prevalent, in agreement with the aging of the population. Thus, it has become increasingly common to treat asymptomatic patients with severe aortic stenosis. Although the patients with asymptomatic aortic stenosis belong to the same group, they are heterogeneous from a clinical, laboratory and echocardiographic point of view. The treatment of these patients raises the dilemma of the clinical versus the surgical treatment: should we submit the patient to the risks of surgery or keep the patient under clinical observation, running the risk of irreversible myocardial damage or even sudden death? Under this perspective and based on the current literature, this study supplies tools that help to stratify the patients. The valvular area, degree of calcification, transvalvular aortic flow velocity, left ventricular hypertrophy and stress test alterations are the factors that place asymptomatic individuals with severe aortic stenosis in a group called very-high risk, in which the surgical approach starts to be considered.


La estenosis valvular aórtica es cada vez más prevalente concordante con el envejecimiento poblacional. Por consiguiente, se vuelve más común la atención de pacientes asintomáticos con estenosis aórtica grave. Aunque los pacientes con estenosis aórtica grave sin síntomas hagan parte de un mismo grupo, son heterogéneos bajo el punto de vista clínico, de laboratorio y ecocardiográfico. El abordaje de esos pacientes trae a cuento el dilema del tratamiento clínico versus quirúrgico: someter el paciente a los riesgos de la cirugía o mantenerlo en observación clínica bajo el peligro de daño miocárdico irreversible o aun de muerte súbita? Bajo esta perspectiva, basándose en la literatura actual, este artículo provee herramientas que auxilian en la estratificación de los pacientes. El área valvar, grado de calcificación, velocidad de flujo transvalvar aórtico, hipertrofia ventricular izquierda y test de esfuerzo alterado son los factores que colocan a los portadores de estenosis aórtica grave asintomáticos en un grupo denominado de muy alto riesgo, en que la estrategia quirúrgica pasa a ser considerada.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Aortic Valve Stenosis/therapy , Asymptomatic Diseases/therapy , Decision Making/physiology , Practice Patterns, Physicians' , Risk Factors
18.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(2): 197-204, abr.-jun. 2008. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-487203

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As síndromes coronarianas agudas são resultado da ruptura de uma placa coronariana instável, complicada pela formação de trombo intraluminal, embolização e graus variáveis de obstrução coronária. Pacientes com oclusão total de uma artéria coronária apresentam infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST. Uma oclusão parcial do vaso pode resultar em IAM sem supradesnivelamento do segmento ST ou angina instável. As manifestações clínicas e as alterações eletrocardiográficas são componentes fundamentais para identificação dos pacientes portadores destas síndromes. A triagem rápida e eficaz desses pacientes, quanto à presença ou não do supradesnivelamento do segmento ST, é fundamental para a determinação da estratégia terapêutica a ser empregada. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre as evidências atuais e as recomendações para avaliação e tratamento das síndromes coronarianas agudas. CONTEÚDO: Revisão da literatura, utilizando as bases eletrônicas de dados MedLine e LILACS, no período de janeiro de 1990 a setembro de 2007. CONCLUSÕES: A reperfusão da artéria responsável pelo infarto é a etapa fundamental no tratamento de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. A terapia trombolítica ou a intervenção coronariana percutânea são duas opções terapêuticas bem estabelecidas na literatura. Pacientes portadores de IAM sem supradesnivelamento do segmento ST ou angina instável necessitam de estratificação de risco precoce. Pacientes de alto risco devem ser submetidos à estratégia invasiva precoce, que consiste na realização do cateterismo cardíaco nas primeiras 24-48 horas do início dos sintomas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Acute coronary syndromes result from a disruption of a vulnerable coronary plaque complicated by intraluminal thrombus formation, embolisation, and variable degrees of coronary obstruction. Patients with total occlusion may present with acute ST Elevation Myocardial Infarction (STEMI). Partial vessel obstruction may result in Non-ST-Elevation Acute Myocardial Infarction (NSTEMI) or unstable angina (UA). Clinical symptoms and electrocardiographic changes are the main components of identification of ACS. The rapid and effective triage of such patients regarding presence or absence of ST-segment elevation is critical to dictate further therapeutic strategies. The objective of this chapter was to review current evidence and recommendations for the evaluation and early treatment of acute coronary syndromes. CONTENTS: We performed a clinical review using the electronic databases MedLine and LILACS from January 1990 to September 2007. CONCLUSIONS: Reperfusion of the infarct-related artery is the cornerstone of therapy for STEMI. Fibrinolysis and percutaneous coronary intervention are both well established as effective options. Management of UA/NSTEMI patients requires early risk stratification. High-risk patients should undergo an early invasive strategy that consists in performance of cardiac catheterization in the first 24 to 48 hours of presentation.


Subject(s)
Myocardial Infarction/therapy , Acute Coronary Syndrome/diagnosis , Acute Coronary Syndrome/therapy
19.
In. Thom, Anneliese Fischer; Smanio, Paola. Medicina nuclear em cardiologia da Metodologia à Clinica. São Paulo, Atheneu, 2007. p.185-197.
Monography in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1070988
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL